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    Albendazol: para que serve, como tomar e (efeitos colaterais)

    Thiago FurtadoBy Thiago Furtado19 de maio de 2025Updated:19 de maio de 2025Nenhum comentário14 Mins Read
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    Comprimido de Albendazol 400mg ao lado de ilustração do sistema digestivo humano, demonstrando a ação antiparasitária do medicamento contra vermes intestinais. Imagem em tons de azul e branco com elementos gráficos representando proteção e saúde intestinal.
    Albendazol 400mg: antiparasitário que atua eliminando diversos tipos de vermes intestinais e teciduais, prescrito para adultos e crianças.
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    O Albendazol é um medicamento antiparasitário eficaz no tratamento de diversas infecções causadas por vermes. Conheça suas indicações, posologia correta, efeitos colaterais e saiba como ele age no organismo para eliminar parasitas intestinais.

    Tabela de conteúdos

    • O que é o Albendazol?
    • Para que serve o Albendazol
      • Infecções intestinais
      • Infecções teciduais
    • Como o Albendazol age no organismo
    • Como tomar Albendazol corretamente
      • Dosagem mais comum para adultos:
      • Dosagem para crianças:
      • Recomendações importantes:
    • Efeitos colaterais do Albendazol
      • Efeitos colaterais comuns (1-10% dos pacientes):
      • Efeitos colaterais menos comuns (0,1-1% dos pacientes):
      • Efeitos colaterais raros, mas graves (necessitam atenção médica imediata):
    • Contraindicações do Albendazol
    • Interações medicamentosas
    • Albendazol na saúde pública
    • Prevenção de verminoses
    • Perguntas Frequentes sobre o Albendazol
      • Qual a forma correta de tomar albendazol?
      • Quantos dias o albendazol mata os vermes?
      • Porque tomar albendazol por 3 dias?
      • Como sai o verme depois de tomar albendazol?
      • Como ficam as fezes após tomar albendazol?
      • Como saber se o verme foi eliminado?
      • O albendazol derrete vermes?
      • Como posso saber se o albendazol está fazendo efeito?
      • O que acontece com o corpo quando se toma remédio para verme?
    • Considerações finais

    O que é o Albendazol?

    O Albendazol é um medicamento antiparasitário de amplo espectro pertencente à classe dos benzimidazóis. Desenvolvido inicialmente para uso veterinário, hoje é amplamente utilizado na medicina humana para o tratamento de infecções causadas por diversos tipos de vermes, tanto intestinais quanto teciduais.

    Este medicamento possui uma ação potente e específica contra parasitas, atuando diretamente em suas células sem afetar significativamente as células humanas. Por essa característica, tornou-se um dos vermífugos mais prescritos pelos médicos em todo o mundo.

    Disponível em diferentes apresentações, como comprimidos mastigáveis, suspensão oral e comprimidos comuns, o Albendazol permite tratamentos adaptados para diversos tipos de pacientes, desde crianças pequenas até idosos.

    Para que serve o Albendazol

    O Albendazol é indicado principalmente para o tratamento de infecções causadas por diversos tipos de helmintos (vermes) e alguns protozoários. Suas principais indicações incluem:

    Infecções intestinais

    • Ascaridíase (Ascaris lumbricoides): infecção por lombrigas, um dos parasitas intestinais mais comuns globalmente
    • Ancilostomíase (Ancylostoma duodenale e Necator americanus): infecção por ancilóstomos, também conhecidos como “amarelão”
    • Enterobíase/Oxiuríase (Enterobius vermicularis): infecção por oxiúros, que causa intensa coceira anal, principalmente à noite
    • Tricuríase (Trichuris trichiura): infecção pelo verme chicote, que pode causar diarreia crônica e anemia
    • Estrongiloidíase (Strongyloides stercoralis): infecção por estrongilóides, que pode se tornar grave em pessoas imunodeprimidas

    Infecções teciduais

    • Neurocisticercose: infecção do sistema nervoso central causada pela forma larval da Taenia solium
    • Hidatidose: infecção causada pelo estágio larval do Echinococcus granulosus, que forma cistos em órgãos como fígado e pulmões
    • Giardíase: infecção intestinal causada pelo protozoário Giardia lamblia, que provoca diarreia e má absorção de nutrientes

    O medicamento também é utilizado em programas de saúde pública para desparasitação em massa em regiões onde as verminoses são endêmicas, contribuindo para melhorar os indicadores de saúde infantil e reduzir a prevalência dessas doenças.

    Como o Albendazol age no organismo

    O mecanismo de ação do Albendazol é específico e direcionado às células parasitárias, o que explica sua eficácia e relativa segurança. Seu funcionamento ocorre principalmente por:

    1. Inibição da formação de microtúbulos: O Albendazol se liga à tubulina, uma proteína essencial para a formação dos microtúbulos nas células dos parasitas. Esta ligação impede a polimerização da tubulina, desorganizando a estrutura celular do parasita.
    2. Bloqueio da captação de glicose: O medicamento interfere na absorção de glicose pelos vermes, privando-os de energia necessária para sobreviver.
    3. Degradação das reservas de glicogênio: Além de impedir a entrada de novos nutrientes, o Albendazol força os parasitas a consumirem suas reservas energéticas até o esgotamento.
    4. Alteração do metabolismo energético: O medicamento interfere nas vias metabólicas dos helmintos, impedindo a produção de ATP (adenosina trifosfato), a principal molécula energética celular.

    Estas ações combinadas resultam na imobilização e morte dos parasitas, que são posteriormente eliminados do organismo através das fezes. Nos casos de parasitas teciduais, como na neurocisticercose, o medicamento causa a degeneração progressiva dos cistos, que são então absorvidos pelo organismo humano.

    É importante destacar que o Albendazol é melhor absorvido quando ingerido com refeições gordurosas, pois sua molécula tem afinidade com lipídios, o que aumenta sua biodisponibilidade e, consequentemente, sua eficácia.

    Como tomar Albendazol corretamente

    A posologia do Albendazol varia de acordo com o tipo de infecção a ser tratada, a idade e o peso do paciente. É essencial seguir a prescrição médica específica para cada caso. Abaixo, apresentamos algumas orientações gerais:

    Dosagem mais comum para adultos:

    • Infecções intestinais simples (como ascaridíase, ancilostomíase, enterobíase, tricuríase): 400mg (1 comprimido) em dose única.
    • Estrongiloidíase e giardíase: 400mg (1 comprimido) uma vez ao dia durante 3 a 5 dias consecutivos.
    • Neurocisticercose: 400mg (1 comprimido) duas vezes ao dia durante 8 a 30 dias, dependendo da gravidade do caso.
    • Hidatidose: 400mg (1 comprimido) duas vezes ao dia durante 28 dias, seguido por um período de 14 dias sem medicação, repetindo este ciclo por 3 vezes.

    Dosagem para crianças:

    • Para crianças com peso entre 10kg e 20kg: geralmente metade da dose adulta.
    • Para crianças acima de 20kg: usualmente a mesma dose que os adultos.
    • Crianças com menos de 2 anos de idade: o medicamento deve ser usado somente sob estrita supervisão médica.

    Recomendações importantes:

    1. Ingestão com alimentos: O Albendazol deve ser ingerido preferencialmente durante uma refeição que contenha gordura (como queijo, leite, manteiga ou azeite), pois isso aumenta sua absorção em até cinco vezes.
    2. Comprimidos mastigáveis: Devem ser bem mastigados antes de engolir, ou podem ser amassados e misturados com pequena quantidade de alimento para facilitar a administração em crianças.
    3. Suspensão oral: Deve ser agitada vigorosamente antes do uso para garantir a dosagem correta.
    4. Horário de administração: Não há horário específico, mas manter um padrão pode ajudar a não esquecer as doses em tratamentos de múltiplos dias.
    5. Repetição do tratamento: Em casos de reinfeção comum em áreas endêmicas, pode ser necessário repetir o tratamento após algumas semanas, conforme orientação médica.

    Cabe ressaltar que um estudo publicado na Revista Brasileira de Parasitologia demonstrou que a taxa de cura com dose única de Albendazol para infecções simples como ascaridíase pode chegar a 95%, enquanto para infecções mais complexas como estrongiloidíase, o tratamento prolongado aumenta a eficácia para cerca de 80%.

    Efeitos colaterais do Albendazol

    Como todo medicamento, o Albendazol pode causar efeitos colaterais, embora a maioria dos pacientes tolere bem o tratamento. Os efeitos adversos são geralmente mais frequentes e intensos em tratamentos prolongados, como nos casos de neurocisticercose ou hidatidose, sendo raros nos tratamentos de dose única para verminoses intestinais comuns.

    Efeitos colaterais comuns (1-10% dos pacientes):

    • Dor abdominal leve
    • Náuseas
    • Vômitos
    • Diarreia
    • Tontura
    • Dor de cabeça

    Efeitos colaterais menos comuns (0,1-1% dos pacientes):

    • Aumento das enzimas hepáticas (detectável em exames de sangue)
    • Queda de cabelo (alopecia)
    • Urticária ou erupções cutâneas
    • Febre

    Efeitos colaterais raros, mas graves (necessitam atenção médica imediata):

    • Agranulocitose (redução severa dos glóbulos brancos)
    • Pancitopenia (redução de todas as células sanguíneas)
    • Hepatotoxicidade (dano ao fígado)
    • Síndrome de Stevens-Johnson (reação alérgica grave com bolhas na pele)

    É importante destacar que, durante o tratamento da neurocisticercose, a morte dos cistos parasitários pode causar uma reação inflamatória temporária, manifestando-se como dor de cabeça, convulsões ou outros sintomas neurológicos. Por isso, nestes casos, o tratamento com Albendazol geralmente é acompanhado de corticosteroides para reduzir a inflamação.

    Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), os efeitos colaterais graves são extremamente raros, com incidência inferior a 0,01% dos casos tratados com Albendazol, o que confirma o perfil de segurança do medicamento quando usado corretamente.

    Contraindicações do Albendazol

    O uso do Albendazol é contraindicado em algumas situações específicas:

    1. Hipersensibilidade: Pacientes com histórico de alergia ao Albendazol ou a outros medicamentos da classe dos benzimidazóis (como Mebendazol).
    2. Gravidez: O medicamento é contraindicado durante a gravidez, especialmente no primeiro trimestre, devido ao potencial risco teratogênico (capacidade de causar malformações no feto).
    3. Amamentação: O uso durante a lactação deve ser evitado ou realizado com cautela, pois o medicamento passa para o leite materno.
    4. Insuficiência hepática grave: Pacientes com problemas hepáticos significativos devem evitar o uso ou realizá-lo sob estrita supervisão médica.
    5. Retinite: Pacientes com inflamação da retina devem usar o medicamento com cautela.

    Interações medicamentosas

    O Albendazol pode interagir com outros medicamentos, alterando sua eficácia ou aumentando os riscos de efeitos colaterais:

    • Cimetidina, praziquantel e dexametasona: Aumentam os níveis sanguíneos de Albendazol, potencializando seus efeitos e possíveis efeitos colaterais.
    • Antiepilépticos (como carbamazepina, fenitoína): Podem reduzir a concentração de Albendazol no sangue, diminuindo sua eficácia.
    • Anticoagulantes: O uso concomitante pode requerer ajustes na dose dos anticoagulantes.
    • Teofilina: O Albendazol pode alterar os níveis deste medicamento usado para asma.

    Conforme publicação no Journal of Antimicrobial Chemotherapy, a administração concomitante de alimentos ricos em gordura pode aumentar a biodisponibilidade do Albendazol em até 5 vezes, o que é geralmente benéfico para o tratamento.

    Albendazol na saúde pública

    O Albendazol desempenha um papel crucial nas estratégias de saúde pública para o controle de doenças parasitárias, especialmente em países em desenvolvimento. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda a administração periódica de Albendazol como parte de programas de desparasitação em massa em áreas onde a prevalência de geo-helmintos é superior a 20%.

    Estes programas frequentemente focam crianças em idade escolar, que representam o grupo mais vulnerável e com maior carga parasitária. Os benefícios dessas intervenções vão além do tratamento imediato das infecções:

    • Melhoria no crescimento e desenvolvimento infantil
    • Redução da anemia e desnutrição
    • Melhora no desempenho escolar e cognitivo
    • Diminuição do absenteísmo escolar

    No Brasil, o Ministério da Saúde inclui o Albendazol na Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME) e o disponibiliza gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), garantindo o acesso da população a este importante antiparasitário.

    Prevenção de verminoses

    Além do tratamento com Albendazol, é fundamental adotar medidas preventivas para evitar a reinfecção ou a transmissão das parasitoses:

    1. Higiene pessoal: Lavar as mãos frequentemente, especialmente antes das refeições e após usar o banheiro.
    2. Água potável: Consumir apenas água tratada ou filtrada.
    3. Alimentação segura: Lavar bem frutas, legumes e verduras. Cozinhar adequadamente carnes e peixes.
    4. Saneamento básico: Uso de instalações sanitárias adequadas e tratamento de esgoto.
    5. Higiene doméstica: Manter a casa limpa, especialmente banheiros e cozinha.
    6. Cuidados com animais: Vermifugar regularmente animais domésticos e evitar contato com suas fezes.
    7. Calçados: Usar sempre calçados, especialmente em áreas rurais ou com saneamento precário.

    Estas medidas, associadas ao tratamento medicamentoso quando necessário, são essenciais para quebrar o ciclo de transmissão das parasitoses intestinais.

    Perguntas Frequentes sobre o Albendazol

    Qual a forma correta de tomar albendazol?

    O Albendazol deve ser tomado preferencialmente durante uma refeição que contenha gorduras (como queijo, leite, manteiga ou azeite), pois isso aumenta sua absorção em até cinco vezes. Os comprimidos mastigáveis devem ser bem mastigados antes de engolir. A dose e duração do tratamento variam conforme a infecção tratada, sendo comum a dose única de 400mg para verminoses intestinais simples e tratamentos mais prolongados para casos como neurocisticercose e hidatidose.

    Quantos dias o albendazol mata os vermes?

    O tempo necessário para o Albendazol eliminar os vermes varia conforme o tipo de parasita. Para verminoses intestinais comuns como ascaridíase e enterobíase, o efeito começa nas primeiras 24-48 horas, com eliminação completa em 3 a 5 dias. Para infecções mais complexas como estrongiloidíase, o processo pode levar de 7 a 10 dias. No caso de parasitas teciduais, como na neurocisticercose, a degeneração dos cistos é mais lenta e pode levar semanas ou meses.

    Porque tomar albendazol por 3 dias?

    O tratamento de 3 dias com Albendazol é recomendado para infecções mais resistentes ou persistentes, como estrongiloidíase e giardíase. Este período mais prolongado garante maior eficácia ao permitir que o medicamento mantenha níveis terapêuticos constantes no organismo, aumentando a exposição dos parasitas ao seu efeito letal. Para vermes com ciclos de vida complexos ou capacidade de autoinfecção, como o Strongyloides stercoralis, o tratamento estendido é necessário para eliminar todas as formas do parasita em diferentes estágios de desenvolvimento.

    Como sai o verme depois de tomar albendazol?

    Após a administração do Albendazol, os vermes são mortos e podem ser eliminados nas fezes de diferentes formas, dependendo do tipo de parasita. Vermes maiores como as lombrigas (Ascaris) podem ser visíveis nas fezes como estruturas alongadas e esbranquiçadas. Já parasitas menores como oxiúros ou ancilóstomos geralmente são eliminados em fragmentos pequenos, muitas vezes não perceptíveis a olho nu. Em alguns casos, especialmente quando o parasita está presente em grande quantidade, pode ocorrer uma eliminação mais evidente nos primeiros dias após o tratamento.

    Como ficam as fezes após tomar albendazol?

    As fezes podem apresentar alterações temporárias após o uso de Albendazol. É comum observar fezes mais amolecidas ou até mesmo diarreia leve como efeito colateral do medicamento ou como resultado da eliminação dos parasitas. Em infestações importantes, podem-se observar fragmentos de vermes nas fezes, geralmente esbranquiçados ou amarelados. Algumas pessoas relatam também a presença de muco. Essas alterações são transitórias e normalmente se normalizam em poucos dias após o término do tratamento.

    Como saber se o verme foi eliminado?

    A confirmação da eliminação completa dos vermes pode ser feita através de exames parasitológicos de fezes realizados 2 a 4 semanas após o término do tratamento. A ausência de ovos ou larvas nas amostras indica o sucesso terapêutico. Clinicamente, a melhora dos sintomas como dor abdominal, coceira anal, alterações do apetite e irritabilidade também sugere eficácia do tratamento. Em infecções teciduais, como neurocisticercose, exames de imagem (tomografia ou ressonância) são necessários para confirmar a regressão dos cistos.

    O albendazol derrete vermes?

    O Albendazol não “derrete” os vermes no sentido literal, mas desestabiliza sua estrutura celular e bloqueia seu metabolismo energético. O medicamento atua inibindo a formação dos microtúbulos dos parasitas, estruturas essenciais para o funcionamento celular, além de bloquear a captação de glicose. Isso leva à paralisia e morte dos vermes, que então começam a se desintegrar por ação das enzimas digestivas e da resposta imunológica do hospedeiro. Este processo de degeneração pode dar a impressão de que os parasitas estão “derretendo”, especialmente quando observados após a eliminação.

    Como posso saber se o albendazol está fazendo efeito?

    Os sinais de que o Albendazol está funcionando incluem a melhora gradual dos sintomas relacionados à infecção parasitária, como diminuição da dor abdominal, normalização do apetite, redução da coceira anal (no caso de oxiuríase) e melhora do estado geral. Em alguns casos, pode-se observar a eliminação de vermes nas fezes. Em infecções mais graves ou crônicas, a melhora pode ser mais lenta, levando algumas semanas. A confirmação definitiva da eficácia do tratamento é realizada através de exames parasitológicos de fezes negativos após o período adequado.

    O que acontece com o corpo quando se toma remédio para verme?

    Ao tomar um antiparasitário como o Albendazol, ocorrem diversos processos no organismo. Inicialmente, o medicamento é absorvido no intestino e convertido em seu metabólito ativo (albendazol sulfóxido) no fígado. Este composto circula pelo sangue e atinge concentrações terapêuticas nos locais onde os parasitas estão presentes. A morte dos vermes desencadeia um processo inflamatório controlado, com aumento da atividade do sistema imunológico para eliminar os parasitas mortos. Esta resposta pode causar sintomas temporários como mal-estar, leve desconforto abdominal e alterações nas fezes. Em paralelo, o organismo inicia um processo de recuperação dos danos causados pela infecção, como regeneração da mucosa intestinal e normalização da absorção de nutrientes.

    Considerações finais

    O Albendazol é um medicamento eficaz e geralmente seguro para o tratamento de diversas parasitoses, desde as mais simples até as mais complexas. No entanto, como todo medicamento, deve ser utilizado conforme prescrição médica, respeitando as dosagens e duração de tratamento recomendadas.

    A automedicação deve ser evitada, mesmo em casos de infecções parasitárias aparentemente simples, pois o diagnóstico correto é fundamental para determinar o tratamento mais adequado. Além disso, o uso indiscriminado de antiparasitários pode contribuir para o desenvolvimento de resistência dos parasitas a esses medicamentos.

    Para garantir o sucesso do tratamento e prevenir reinfecções, é essencial associar o uso do Albendazol às medidas preventivas adequadas, como boas práticas de higiene pessoal e alimentar, acesso à água potável e saneamento básico adequado.

    Consulte sempre um profissional de saúde antes de iniciar qualquer tratamento medicamentoso, incluindo o uso de Albendazol, especialmente se você estiver grávida, amamentando, tiver histórico de doença hepática ou estiver fazendo uso de outros medicamentos.

    Este artigo tem finalidade informativa e não substitui a consulta médica. Procure sempre orientação de um profissional de saúde qualificado.

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