Close Menu
Bulas e Remédios
    YouTube
    Bulas e RemédiosBulas e Remédios
    • INÍCIO
    • COMPRIMIDOS
    • INALADORES
    • INJETÁVEIS
    • POMADAS
    • XAROPES
    Bulas e Remédios
    Home » Aminofilina: para que serve, como usar e efeitos colaterais
    Comprimidos

    Aminofilina: para que serve, como usar e efeitos colaterais

    Thiago FurtadoBy Thiago Furtado21 de maio de 2025Nenhum comentário15 Mins Read
    Facebook Twitter Pinterest LinkedIn Tumblr Reddit WhatsApp Email
    Comprimidos e ampola injetável de Aminofilina ao lado de elementos que representam o sistema respiratório e um estetoscópio, simbolizando o uso clínico deste broncodilatador no tratamento de doenças respiratórias.
    A Aminofilina está disponível em diferentes apresentações, sendo utilizada principalmente no tratamento da asma e DPOC para melhorar a função respiratória.
    Share
    Facebook Twitter LinkedIn Pinterest WhatsApp Email

    Descubra os usos terapêuticos da aminofilina, formas corretas de administração, doses recomendadas e possíveis efeitos colaterais deste importante broncodilatador.

    Tabela de conteúdos

    • O que é a Aminofilina?
    • Para que serve a Aminofilina?
      • Tratamento de doenças respiratórias obstrutivas
      • Insuficiência cardíaca congestiva
      • Apneia do recém-nascido
      • Outras indicações
    • Como a Aminofilina age no corpo?
      • Mecanismo de ação principal
      • Efeitos adicionais
    • Como usar a Aminofilina: posologia e administração
      • Formas farmacêuticas disponíveis
      • Posologia para adultos
      • Posologia para crianças
      • Recomendações importantes
    • Efeitos colaterais da Aminofilina
      • Efeitos colaterais comuns
      • Efeitos colaterais menos frequentes
      • Efeitos colaterais graves (geralmente associados à superdosagem)
    • Contraindicações e precauções
      • Contraindicações absolutas
      • Uso com precaução
      • Gestação e amamentação
    • Interações medicamentosas
      • Medicamentos que aumentam os níveis de aminofilina
      • Medicamentos que diminuem os níveis de aminofilina
      • Interações potencialmente perigosas
    • Cuidados especiais com a Aminofilina
      • Monitoramento
      • Ajustes de dose em condições específicas
      • Intoxicação por aminofilina
    • Benefícios da Aminofilina comparados a outros broncodilatadores
      • Vantagens da aminofilina
      • Desvantagens em relação a broncodilatadores mais recentes
    • Considerações práticas sobre o uso da Aminofilina
      • Armazenamento adequado
      • Esquecimento de doses
      • O que observar durante o tratamento
      • Planejamento do tratamento
    • FAQ: As pessoas também perguntam
      • Qual o efeito colateral da aminofilina?
      • Quando tomar aminofilina?
      • Qual o outro nome de aminofilina?
      • Quantas vezes pode tomar aminofilina por dia?
      • Como devo administrar a aminofilina?
      • Quais são os cuidados a ter ao usar aminofilina?
      • Quais são os benefícios da aminofilina?
      • Quem tem problema cardíaco pode tomar aminofilina?
      • Qual a posologia endovenosa da aminofilina?
    • Considerações finais sobre o uso da Aminofilina

    O que é a Aminofilina?

    A aminofilina é um medicamento que pertence à classe dos broncodilatadores, mais especificamente à família das xantinas. Trata-se de um sal de teofilina combinado com etilenodiamina, que ajuda a melhorar a solubilidade e a absorção do princípio ativo no organismo. Sua principal função é promover o relaxamento da musculatura lisa dos brônquios, facilitando a passagem do ar e aliviando sintomas respiratórios em diversas condições pulmonares.

    Este medicamento tem sido utilizado há décadas na prática médica, principalmente para o tratamento de doenças respiratórias crônicas como asma brônquica, bronquite crônica e enfisema pulmonar. Além disso, a aminofilina também apresenta efeitos benéficos sobre o sistema cardiovascular e renal, ampliando seu espectro de indicações terapêuticas.

    Vale ressaltar que, apesar de sua eficácia comprovada, o uso da aminofilina tem diminuído nos últimos anos devido ao surgimento de novos medicamentos com perfil de segurança mais favorável. No entanto, ela ainda mantém seu lugar no arsenal terapêutico, especialmente em situações específicas onde outros medicamentos podem não ser adequados ou suficientes.

    Para que serve a Aminofilina?

    A aminofilina possui diversas aplicações terapêuticas, sendo a principal delas relacionada aos problemas respiratórios. Vamos conhecer as principais indicações deste medicamento:

    Tratamento de doenças respiratórias obstrutivas

    O uso mais comum da aminofilina está no manejo de condições respiratórias como:

    • Asma brônquica: Ajuda a controlar crises de broncoespasmo, aliviando a dificuldade respiratória e o chiado no peito.
    • Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC): Auxilia na redução dos sintomas de obstrução brônquica em pacientes com bronquite crônica e enfisema pulmonar.
    • Bronquiolite: Principalmente em crianças pequenas, pode ser utilizada como parte do tratamento desta inflamação dos pequenos brônquios.

    De acordo com o Portal da Anvisa, a aminofilina é indicada como broncodilatador para o alívio sintomático da broncoconstrição associada à asma brônquica, bronquite crônica e enfisema.

    Insuficiência cardíaca congestiva

    Em alguns casos específicos, a aminofilina pode ser utilizada como terapia adjuvante no tratamento da insuficiência cardíaca congestiva, devido aos seus efeitos inotrópicos positivos (aumento da força de contração do coração) e diuréticos (aumento na produção de urina).

    Apneia do recém-nascido

    Em neonatologia, a aminofilina tem sido empregada para reduzir episódios de apneia em recém-nascidos prematuros, estimulando o centro respiratório e regularizando o padrão de respiração.

    Outras indicações

    • Edema pulmonar: Em alguns protocolos, pode ser utilizada como tratamento complementar.
    • Doença da membrana hialina: Em recém-nascidos prematuros.
    • Cefaleia vascular: Em alguns casos específicos, como parte do tratamento.

    Segundo estudos publicados no Portal de Boas Práticas em Saúde, a aminofilina tem demonstrado benefícios no tratamento dessas condições, porém seu uso deve ser sempre supervisionado por profissionais de saúde.

    Como a Aminofilina age no corpo?

    Para entender melhor os benefícios e possíveis efeitos colaterais da aminofilina, é importante conhecer seu mecanismo de ação no organismo:

    Mecanismo de ação principal

    A aminofilina atua principalmente através da inibição da enzima fosfodiesterase, responsável pela degradação do AMP cíclico (AMPc) nas células. Com o aumento dos níveis de AMPc, ocorre o relaxamento da musculatura lisa dos brônquios, resultando em broncodilatação e melhora do fluxo de ar para os pulmões.

    Efeitos adicionais

    Além da broncodilatação, a aminofilina produz outros efeitos no organismo:

    • Aumento da contratilidade do diafragma: Contribui para melhorar a capacidade respiratória.
    • Estimulação do centro respiratório: Aumenta a sensibilidade ao CO2, estimulando a respiração.
    • Vasodilatação pulmonar: Melhora a perfusão sanguínea nos pulmões.
    • Efeito diurético: Aumenta a produção de urina, podendo ajudar na redução de edemas.
    • Efeitos cardíacos: Aumento leve da frequência e da força de contração cardíaca.
    • Efeito anti-inflamatório: Em menor grau, pode ajudar a reduzir a inflamação das vias aéreas.

    Como explica o Manual MSD, esses mecanismos de ação explicam tanto os benefícios terapêuticos quanto os potenciais efeitos colaterais da aminofilina.

    Como usar a Aminofilina: posologia e administração

    A aminofilina está disponível em diferentes formas farmacêuticas, e a posologia varia conforme a indicação, a idade do paciente e sua condição clínica. É fundamental seguir rigorosamente a prescrição médica para este medicamento.

    Formas farmacêuticas disponíveis

    • Comprimidos orais: Geralmente de 100mg e 200mg
    • Solução injetável: Para administração endovenosa em ambiente hospitalar
    • Solução oral: Em alguns países, disponível para uso pediátrico
    • Supositórios: Em apresentações menos comuns

    Posologia para adultos

    • Via oral (comprimidos):
      • Dose inicial: 6 mg/kg de peso corporal
      • Manutenção: 3 mg/kg a cada 8 horas
      • Dose máxima diária: Geralmente não deve exceder 900 mg
    • Via intravenosa (ambiente hospitalar):
      • Dose de ataque: 5-6 mg/kg administrados lentamente (durante 20-30 minutos)
      • Manutenção: 0,5-0,9 mg/kg/hora em infusão contínua

    Posologia para crianças

    • Crianças acima de 1 ano:
      • Dose inicial: 6 mg/kg via oral ou endovenosa lenta
      • Manutenção: 3-4 mg/kg a cada 6-8 horas
    • Recém-nascidos:
      • Dose determinada pelo médico conforme peso e condição clínica
      • Geralmente em doses mais baixas e com monitoramento rigoroso

    Segundo as diretrizes da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, as doses podem variar conforme o quadro clínico e a resposta individual do paciente, devendo sempre ser individualizadas pelo médico assistente.

    Recomendações importantes

    • É essencial manter regularidade nos horários de administração para manter níveis séricos adequados do medicamento.
    • Em tratamentos prolongados, pode ser necessário o monitoramento das concentrações sanguíneas da droga para ajuste de dose.
    • Não interrompa o tratamento sem orientação médica, mesmo com melhora dos sintomas.
    • Para pacientes com função hepática ou renal comprometida, as doses devem ser reduzidas.

    Efeitos colaterais da Aminofilina

    Como todo medicamento, a aminofilina pode causar efeitos colaterais, que variam de leves a graves, dependendo da dose, da sensibilidade individual e da presença de outras condições médicas.

    Efeitos colaterais comuns

    • Gastrointestinais:
      • Náuseas e vômitos
      • Dor abdominal
      • Diarreia
      • Aumento do refluxo gastroesofágico
    • Sistema nervoso central:
      • Inquietação e nervosismo
      • Insônia
      • Cefaleia
      • Tonturas
    • Cardiovasculares:
      • Taquicardia (aumento da frequência cardíaca)
      • Palpitações
      • Aumento leve da pressão arterial

    Efeitos colaterais menos frequentes

    • Tremores finos nas extremidades
    • Irritabilidade
    • Hiperexcitabilidade reflexa
    • Aumento da diurese
    • Rubor facial

    Efeitos colaterais graves (geralmente associados à superdosagem)

    • Arritmias cardíacas graves
    • Convulsões
    • Hipotensão grave
    • Desidratação
    • Distúrbios eletrolíticos (especialmente hipocalemia)

    Conforme a base de dados de medicamentos do Ministério da Saúde, os efeitos adversos graves são mais comuns quando os níveis séricos de teofilina ultrapassam 20 μg/ml, o que reforça a importância do uso nas doses adequadas.

    Contraindicações e precauções

    Existem situações onde o uso da aminofilina é contraindicado ou exige precauções especiais:

    Contraindicações absolutas

    • Hipersensibilidade conhecida à aminofilina, teofilina ou outras xantinas
    • Arritmias cardíacas graves não controladas
    • Epilepsia não controlada
    • Úlcera péptica ativa com sangramento recente

    Uso com precaução

    • Idosos (metabolismo mais lento, requerendo doses menores)
    • Pacientes com insuficiência cardíaca, hepática ou renal
    • Hipertensão arterial não controlada
    • Hipertireoidismo
    • Diabetes mellitus
    • Glaucoma
    • Hipertrofia prostática (pode agravar os sintomas)

    Gestação e amamentação

    A aminofilina pertence à categoria C de risco na gravidez segundo a classificação do FDA, o que significa que deve ser usada somente quando o benefício potencial justifica o risco para o feto.

    Durante a amamentação, a aminofilina é excretada no leite materno e pode causar irritabilidade no bebê, portanto, seu uso deve ser criteriosamente avaliado pelo médico.

    Segundo recomendações da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), o uso de aminofilina na gestação deve ser considerado apenas quando estritamente necessário e sob supervisão médica constante.

    Interações medicamentosas

    A aminofilina pode interagir com diversos medicamentos, alterando sua eficácia ou aumentando o risco de efeitos colaterais. As principais interações incluem:

    Medicamentos que aumentam os níveis de aminofilina

    • Antibióticos como eritromicina, ciprofloxacino e claritromicina
    • Cimetidina (antiácido)
    • Anticoncepcionais orais
    • Alopurinol
    • Propranolol e outros betabloqueadores
    • Diltiazem e verapamil (bloqueadores dos canais de cálcio)

    Medicamentos que diminuem os níveis de aminofilina

    • Rifampicina
    • Barbitúricos
    • Fenitoína
    • Carbamazepina
    • Tabagismo (não é um medicamento, mas acelera o metabolismo da aminofilina)

    Interações potencialmente perigosas

    • Beta-agonistas (como salbutamol): Podem potencializar os efeitos cardiovasculares
    • Halotano e outros anestésicos: Risco aumentado de arritmias
    • Lítio: A aminofilina pode reduzir os níveis séricos de lítio
    • Diuréticos: Risco aumentado de hipocalemia
    • Corticosteroides: Possível aumento do risco de efeitos adversos

    De acordo com o BulárioEletrônico, é fundamental informar ao médico todos os medicamentos em uso antes de iniciar o tratamento com aminofilina para evitar interações medicamentosas potencialmente perigosas.

    Cuidados especiais com a Aminofilina

    Para garantir o uso seguro e eficaz da aminofilina, alguns cuidados especiais devem ser observados:

    Monitoramento

    • Em tratamentos prolongados, recomenda-se o monitoramento periódico dos níveis séricos de teofilina
    • Valores terapêuticos desejáveis: entre 10 e 20 μg/ml
    • Acima de 20 μg/ml: risco aumentado de toxicidade

    Ajustes de dose em condições específicas

    • Idosos: Geralmente necessitam de doses 30-50% menores
    • Insuficiência hepática: Redução de 50% ou mais na dose
    • Insuficiência cardíaca congestiva: Redução de 30-50% na dose
    • Tabagistas: Podem necessitar de doses maiores (até 50-100%)
    • Ex-tabagistas: Ajuste da dose ao deixar de fumar (metabolismo se altera)

    Intoxicação por aminofilina

    Os sinais de intoxicação incluem:

    • Náuseas e vômitos intensos
    • Dor abdominal severa
    • Taquicardia persistente
    • Arritmias cardíacas
    • Agitação extrema
    • Convulsões
    • Hipotensão

    Em caso de suspeita de superdosagem, é fundamental buscar atendimento médico imediato. O tratamento da intoxicação pode incluir lavagem gástrica, administração de carvão ativado, controle das convulsões e suporte cardiovascular.

    Conforme orientações do Centro de Informações Toxicológicas, a monitorização cardíaca contínua é recomendada em casos de intoxicação por aminofilina.

    Benefícios da Aminofilina comparados a outros broncodilatadores

    Embora outros broncodilatadores tenham se tornado mais populares nos últimos anos, a aminofilina ainda apresenta algumas vantagens em situações específicas:

    Vantagens da aminofilina

    • Múltiplos mecanismos de ação: Além da broncodilatação, possui efeitos anti-inflamatórios leves
    • Efeito na musculatura respiratória: Melhora a função do diafragma, o que é benéfico em pacientes com DPOC avançada
    • Administração intravenosa disponível: Útil em situações de emergência quando a via inalatória não é viável
    • Custo relativamente baixo: Mais acessível que alguns broncodilatadores mais recentes
    • Efeito sinérgico: Quando usada em combinação com beta-agonistas, pode proporcionar broncodilatação superior

    Desvantagens em relação a broncodilatadores mais recentes

    • Janela terapêutica estreita: Diferença pequena entre dose terapêutica e tóxica
    • Necessidade de monitorização: Em tratamentos prolongados
    • Maior incidência de efeitos colaterais: Comparada a broncodilatadores inalatórios
    • Múltiplas interações medicamentosas: Exige ajustes frequentes de dosagem

    Segundo revisão publicada no Jornal Brasileiro de Pneumologia, apesar dessas limitações, a aminofilina continua tendo seu lugar no tratamento de pacientes selecionados, especialmente aqueles que não respondem adequadamente a outros broncodilatadores.

    Considerações práticas sobre o uso da Aminofilina

    Para quem utiliza aminofilina como parte do tratamento de condições respiratórias, algumas orientações práticas são importantes:

    Armazenamento adequado

    • Mantenha os comprimidos em local seco, protegido da luz e em temperatura ambiente (15-30°C)
    • Não utilize medicamentos com prazo de validade vencido
    • Mantenha fora do alcance de crianças

    Esquecimento de doses

    • Se esquecer uma dose, tome assim que lembrar, desde que não esteja próximo do horário da próxima dose
    • Não tome dose dupla para compensar a dose esquecida
    • Em caso de dúvidas sobre doses esquecidas, consulte seu médico ou farmacêutico

    O que observar durante o tratamento

    • Monitore a eficácia: O alívio dos sintomas respiratórios deve ocorrer em alguns dias
    • Esteja atento aos efeitos colaterais, principalmente gastrointestinais e cardíacos
    • Procure atendimento médico se notar palpitações frequentes, tremores intensos ou náuseas persistentes

    Planejamento do tratamento

    • Em uso crônico, mantenha consultas regulares com seu médico para avaliação da eficácia e ajustes de dose
    • Não interrompa o tratamento abruptamente, pois pode haver recorrência dos sintomas
    • Informe ao médico todas as medicações que utiliza, incluindo fitoterápicos e suplementos

    FAQ: As pessoas também perguntam

    Qual o efeito colateral da aminofilina?

    Os efeitos colaterais mais comuns da aminofilina incluem distúrbios gastrointestinais (náuseas, vômitos, dor abdominal), alterações no sistema nervoso central (insônia, nervosismo, tremores) e efeitos cardiovasculares (taquicardia, palpitações). A intensidade desses efeitos geralmente está relacionada à dose e aos níveis séricos do medicamento. Em doses mais elevadas ou em pacientes sensíveis, podem ocorrer efeitos mais graves como arritmias cardíacas e convulsões.

    Quando tomar aminofilina?

    A aminofilina oral deve ser tomada nos horários prescritos pelo médico, geralmente a cada 8 ou 12 horas, dependendo da formulação. Recomenda-se tomar com alimentos para reduzir o desconforto gastrointestinal. Para tratamento de manutenção de doenças respiratórias crônicas, é importante manter regularidade nos horários para manter níveis sanguíneos estáveis do medicamento. Em situações agudas, como crises de asma grave, a aminofilina injetável pode ser administrada em ambiente hospitalar.

    Qual o outro nome de aminofilina?

    A aminofilina é conhecida por diversos nomes comerciais, dependendo do laboratório farmacêutico e do país. Alguns nomes comerciais incluem Aminofilina, Eufilina, Teofilina-etilenodiamina, Aminocardol, entre outros. Seu nome químico completo é teofilina-etilenodiamina. Em alguns contextos médicos, pode ser referida simplesmente como “teofilina”, embora tecnicamente sejam compostos ligeiramente diferentes.

    Quantas vezes pode tomar aminofilina por dia?

    A frequência de administração da aminofilina varia conforme a apresentação do medicamento e a condição do paciente. Geralmente, para comprimidos de liberação imediata, a posologia é de 3 a 4 vezes ao dia. Para formulações de liberação prolongada, pode ser administrada 1 a 2 vezes ao dia. A dose e frequência exatas devem ser determinadas pelo médico, considerando fatores como peso, idade, função hepática e renal e a resposta clínica do paciente.

    Como devo administrar a aminofilina?

    Os comprimidos de aminofilina devem ser ingeridos com um copo cheio de água, preferencialmente durante ou após as refeições para reduzir irritação gástrica. Os comprimidos de liberação prolongada não devem ser mastigados ou triturados, pois isso alteraria o perfil de liberação do medicamento. A solução injetável deve ser administrada exclusivamente por profissionais de saúde em ambiente hospitalar, através de infusão endovenosa lenta, geralmente diluída em solução glicosada ou salina.

    Quais são os cuidados a ter ao usar aminofilina?

    Ao usar aminofilina, é importante: informar o médico sobre todos os medicamentos em uso; evitar o consumo de alimentos e bebidas com cafeína, que podem potencializar efeitos colaterais; não interromper abruptamente o tratamento; realizar exames periódicos para monitorar níveis sanguíneos quando em uso prolongado; estar atento a sinais de toxicidade como náuseas intensas, taquicardia ou tremores; e comunicar imediatamente ao médico qualquer efeito adverso significativo ou piora dos sintomas respiratórios.

    Quais são os benefícios da aminofilina?

    Os principais benefícios da aminofilina incluem: eficácia na broncodilatação e melhora da função respiratória; alívio dos sintomas de asma, bronquite crônica e DPOC; melhora da função do diafragma; leve efeito diurético que pode ser benéfico em alguns pacientes; potencial efeito anti-inflamatório nas vias aéreas; disponibilidade em múltiplas formas farmacêuticas (oral e injetável); e efeito sinérgico quando combinada com outros broncodilatadores, potencializando a eficácia do tratamento em casos refratários.

    Quem tem problema cardíaco pode tomar aminofilina?

    Pacientes com problemas cardíacos devem usar aminofilina com extrema cautela e somente sob supervisão médica rigorosa. A aminofilina pode aumentar a frequência cardíaca e a pressão arterial, além de potencialmente desencadear arritmias, especialmente em doses elevadas. Em pacientes com doença coronariana, insuficiência cardíaca ou arritmias pré-existentes, o medicamento pode agravar essas condições. Se absolutamente necessária, a aminofilina deve ser administrada em doses reduzidas com monitoramento cardíaco frequente.

    Qual a posologia endovenosa da aminofilina?

    A posologia endovenosa da aminofilina para adultos geralmente consiste em uma dose de ataque de 5-6 mg/kg de peso corporal (geralmente não excedendo 500 mg), administrada lentamente durante 20-30 minutos, seguida por uma infusão contínua de manutenção de 0,5-0,9 mg/kg/hora. Em crianças, a dose de ataque é similar (5-6 mg/kg), mas a manutenção é de 0,6-1,2 mg/kg/hora. Estas doses devem ser reduzidas em pacientes idosos ou com comprometimento hepático ou cardíaco, e ajustadas conforme monitoramento dos níveis séricos.

    Considerações finais sobre o uso da Aminofilina

    A aminofilina permanece como uma opção terapêutica valiosa no tratamento de doenças respiratórias obstrutivas, especialmente em situações onde outros broncodilatadores não são suficientes ou adequados. Embora seu uso tenha diminuído com o surgimento de medicamentos mais modernos e com melhor perfil de segurança, ela ainda encontra seu lugar em protocolos de tratamento específicos.

    É fundamental ressaltar que o uso da aminofilina deve sempre ocorrer sob orientação e prescrição médica. A automedicação com este fármaco pode resultar em efeitos adversos graves, devido à sua estreita janela terapêutica e às múltiplas interações medicamentosas.

    Para pacientes que já utilizam aminofilina, é importante manter o acompanhamento médico regular, realizar os exames de monitorização recomendados e estar atento a qualquer sinal de toxicidade ou efeito colateral significativo.

    Por fim, lembre-se que o tratamento de doenças respiratórias crônicas como asma e DPOC é multifacetado, envolvendo não apenas medicamentos, mas também mudanças no estilo de vida, técnicas adequadas de uso de dispositivos inalatórios, evitar fatores desencadeantes e reabilitação pulmonar quando indicada.

    Importante: Este artigo tem caráter meramente informativo e educativo. Não substitui, em hipótese alguma, a consulta médica e a orientação de um profissional de saúde. Nunca se automedique. Procure sempre um médico para diagnóstico correto e prescrição adequada de qualquer medicamento, incluindo a aminofilina.

    Referências:

    • Anvisa. Bulário Eletrônico. Disponível em: https://consultas.anvisa.gov.br/
    • Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. Diretrizes para o Manejo da Asma.
    • Ministério da Saúde. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da DPOC.
    • Global Initiative for Asthma (GINA). Estratégia Global para o Manejo e Prevenção da Asma.
    • Global Initiative for Chronic Obstructive Lung Disease (GOLD). Estratégia Global para o Diagnóstico, Manejo e Prevenção da DPOC.

    O que você achou disso?

    Clique nas estrelas

    Média da classificação 0 / 5. Número de votos: 0

    Nenhum voto até agora! Seja o primeiro a avaliar este post.

    Aminofilina
    Thiago Furtado
    • Website

    Related Posts

    Amoxicilina: para que serve, como tomar e efeitos colaterais

    21 de maio de 2025

    Amitriptilina: para que serve, como tomar e efeitos colaterais

    21 de maio de 2025

    Alteplase: para que serve e como usar

    21 de maio de 2025
    Leave A Reply Cancel Reply

    Não perca
    Comprimidos

    Amoxicilina: para que serve, como tomar e efeitos colaterais

    By Thiago Furtado21 de maio de 20250

    Descubra os usos, dosagens corretas e possíveis efeitos colaterais da amoxicilina, um dos antibióticos mais…

    Amitriptilina: para que serve, como tomar e efeitos colaterais

    21 de maio de 2025

    Aminofilina: para que serve, como usar e efeitos colaterais

    21 de maio de 2025

    Ambroxol: para que serve, como usar e efeitos colaterais

    21 de maio de 2025
    Facebook X (Twitter) Instagram Pinterest
    • Política de Privacidade
    • Termos de Uso
    • Sobre Nós
    • Contato

    © 2025 Todos os Direitos Reservados

    Digite acima e pressione Enter para pesquisar. Pressione Esc para cancelar.

    Ao clicar em "Aceitar", você concorda com o armazenamento de cookies no seu dispositivo para melhorar a navegação no site, analisar o uso do site e auxiliar em nossas iniciativas de marketing. Política de Privacidade

    AceitarRecusar