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    Home » Aciclovir: para que serve e como usar (pomada, comprimido e creme)
    Pomadas

    Aciclovir: para que serve e como usar (pomada, comprimido e creme)

    Thiago FurtadoBy Thiago Furtado18 de maio de 2025Nenhum comentário16 Mins Read
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    Diferentes apresentações do medicamento Aciclovir: comprimidos, pomada e creme para tratamento de infecções herpéticas
    O Aciclovir está disponível em diferentes formas farmacêuticas para tratamento adequado de cada tipo de infecção herpética.
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    O aciclovir é um medicamento antiviral utilizado para tratar infecções causadas pelo vírus herpes simplex, como herpes labial e genital, e também para tratar a varicela (catapora) e o herpes zoster. Atua bloqueando a multiplicação dos vírus, o que ajuda a aliviar os sintomas e a diminuir a duração da infecção.

    Tabela de conteúdos

    • O que é o Aciclovir e como funciona no organismo
    • Principais indicações do Aciclovir
      • Herpes labial
      • Herpes genital
      • Herpes zoster (Cobreiro)
      • Varicela (Catapora)
      • Infecções por herpes em pacientes imunocomprometidos
    • Formas farmacêuticas e como usar o Aciclovir
      • Aciclovir comprimido
      • Aciclovir creme e pomada
      • Aciclovir injetável
    • Posologia do Aciclovir: doses recomendadas para cada condição
      • Para herpes labial:
      • Para herpes genital:
      • Para herpes zoster:
      • Para varicela:
      • Para pacientes imunocomprometidos:
    • Efeitos colaterais do Aciclovir
      • Efeitos colaterais comuns:
      • Efeitos colaterais menos comuns:
      • Efeitos colaterais raros, mas graves:
    • Interações medicamentosas
    • Precauções e contraindicações
      • Principais precauções:
      • Contraindicações:
    • Eficácia do Aciclovir: o que esperar do tratamento
      • Para herpes labial e genital:
      • Para herpes zoster:
    • Aciclovir: mitos e verdades
      • Mito 1: O Aciclovir cura definitivamente o herpes.
      • Mito 2: O uso contínuo de Aciclovir causa resistência.
      • Mito 3: O Aciclovir previne a transmissão do vírus herpes.
      • Mito 4: O Aciclovir deve ser usado apenas quando aparecem as lesões.
      • Mito 5: O Aciclovir aumenta a imunidade.
    • Dicas para maximizar a eficácia do tratamento com Aciclovir
    • Quando procurar ajuda médica
    • Considerações finais
    • FAQs – Perguntas Frequentes
      • Para que é indicado o aciclovir?
      • Quantas vezes devo tomar aciclovir por dia?
      • Qual o melhor aciclovir 200 ou 400?
      • Porque tomar aciclovir por 5 dias?
      • Em quanto tempo o aciclovir começa a fazer efeito?
      • Qual remédio não pode misturar com aciclovir?
      • O aciclovir aumenta a imunidade?
      • O aciclovir é um antibiótico ou antiviral?
      • Quais são os riscos de tomar aciclovir?

    O que é o Aciclovir e como funciona no organismo

    O Aciclovir é um dos medicamentos antivirais mais prescritos no Brasil e no mundo. Desenvolvido na década de 1970, este fármaco revolucionou o tratamento das infecções herpéticas ao oferecer uma opção terapêutica eficaz com poucos efeitos colaterais.

    O mecanismo de ação do Aciclovir é bastante específico: ele atua como um “impostor molecular” dentro das células infectadas pelo vírus. Quando o Aciclovir entra na célula, ele é convertido em sua forma ativa (aciclovir trifosfato) pela própria enzima viral, a timidina quinase. Uma vez ativado, o medicamento se incorpora ao DNA viral durante sua replicação, interrompendo a síntese da cadeia de DNA e impedindo que o vírus se reproduza.

    É importante destacar que o Aciclovir atua seletivamente contra os vírus, afetando minimamente as células humanas saudáveis. Isso ocorre porque as células humanas não possuem a enzima viral necessária para ativar o medicamento em grandes quantidades, o que explica seu excelente perfil de segurança, conforme demonstrado em estudos publicados pela Sociedade Brasileira de Dermatologia.

    Principais indicações do Aciclovir

    O Aciclovir é indicado para o tratamento de diversas infecções virais, principalmente aquelas causadas pelos vírus da família Herpesviridae. Entre as principais indicações, destacam-se:

    Herpes labial

    A herpes labial, popularmente conhecida como “ferida na boca”, é causada pelo vírus herpes simplex tipo 1 (HSV-1). O Aciclovir em forma de creme ou comprimido pode reduzir significativamente a duração dos sintomas e acelerar a cicatrização das lesões quando iniciado nos primeiros sinais da infecção.

    Herpes genital

    Causada principalmente pelo vírus herpes simplex tipo 2 (HSV-2), a herpes genital pode ser tratada com Aciclovir por via oral ou tópica. O tratamento não apenas alivia os sintomas durante o surto, mas também pode ser utilizado como terapia supressiva para reduzir a frequência de recorrências em pacientes com crises frequentes.

    Herpes zoster (Cobreiro)

    O herpes zoster, causado pela reativação do vírus varicela-zoster (o mesmo que causa a catapora), provoca erupções cutâneas dolorosas que seguem o trajeto de nervos específicos. O Aciclovir, especialmente em comprimidos ou forma injetável, é fundamental para reduzir a gravidade da infecção e prevenir complicações como a neuralgia pós-herpética, conforme recomendações do Ministério da Saúde.

    Varicela (Catapora)

    Em crianças e adultos com varicela, o Aciclovir pode ajudar a reduzir a duração e a intensidade dos sintomas, além de diminuir o risco de complicações, principalmente quando iniciado nas primeiras 24 horas após o aparecimento das lesões.

    Infecções por herpes em pacientes imunocomprometidos

    Pacientes com sistema imunológico comprometido, como portadores de HIV/AIDS ou pacientes em tratamento quimioterápico, frequentemente necessitam de doses mais elevadas de Aciclovir para controlar infecções herpéticas que tendem a ser mais graves e persistentes nessa população.

    Formas farmacêuticas e como usar o Aciclovir

    O Aciclovir está disponível em diferentes apresentações, o que permite ajustar o tratamento de acordo com o tipo de infecção e as necessidades específicas de cada paciente. Vamos explorar cada uma delas:

    Aciclovir comprimido

    O Aciclovir em comprimidos é a forma mais comum para tratamento sistêmico e está disponível nas dosagens de 200 mg e 400 mg. A absorção oral do medicamento é apenas parcial (cerca de 15-30%), por isso é importante seguir rigorosamente a posologia recomendada pelo médico.

    Como usar: Os comprimidos devem ser ingeridos com um copo cheio de água, preferencialmente em horários regulares para manter níveis constantes do medicamento no sangue. Em geral, recomenda-se tomar o medicamento cinco vezes ao dia (a cada 4 horas, pulando o horário noturno) para tratamento de infecções agudas, ou duas a três vezes ao dia para terapia supressiva.

    Para adultos com função renal normal, a dose típica para herpes labial ou genital é de 200 mg cinco vezes ao dia. Para herpes zoster, a dose usualmente prescrita é de 800 mg cinco vezes ao dia. Já para terapia supressiva de herpes genital recorrente, 400 mg duas vezes ao dia costuma ser eficaz, como orientado por especialistas da Associação Brasileira de Dermatologia.

    Aciclovir creme e pomada

    As formulações tópicas contêm geralmente 5% de Aciclovir e são especialmente úteis para o tratamento localizado de lesões herpéticas, principalmente herpes labial e cutâneo.

    Como usar: O creme ou pomada deve ser aplicado nas lesões cinco a seis vezes ao dia, cobrindo completamente a área afetada. É fundamental iniciar o tratamento nos primeiros sinais da infecção, como coceira, formigamento ou vermelhidão, para obter melhores resultados. O tratamento deve continuar por pelo menos 4 dias e não deve exceder 10 dias sem reavaliação médica.

    Para evitar contaminação cruzada, é importante não compartilhar o produto e lavar bem as mãos antes e após a aplicação. Deve-se evitar o contato do medicamento com os olhos.

    Aciclovir injetável

    A forma intravenosa é reservada para infecções graves ou para pacientes que não podem utilizar a medicação por via oral, como em casos de encefalite herpética, herpes neonatal ou infecções graves em pacientes imunocomprometidos.

    Como usar: A administração é feita exclusivamente em ambiente hospitalar, sob supervisão médica. A dosagem é calculada com base no peso corporal e na função renal do paciente, sendo aplicada lentamente (durante pelo menos 1 hora) para evitar danos renais.

    Posologia do Aciclovir: doses recomendadas para cada condição

    A posologia do Aciclovir varia significativamente dependendo da condição a ser tratada, da forma farmacêutica utilizada e das características do paciente. Abaixo, apresentamos as doses geralmente recomendadas para adultos com função renal normal:

    Para herpes labial:

    • Tratamento de episódio agudo: Aciclovir 200 mg via oral, 5 vezes ao dia, por 5 dias; ou creme a 5% aplicado 5 vezes ao dia por 4 dias.
    • Prevenção (profilaxia): Em casos selecionados com recorrências frequentes, Aciclovir 400 mg via oral, 2 vezes ao dia.

    Para herpes genital:

    • Primeiro episódio: Aciclovir 200 mg via oral, 5 vezes ao dia, por 7-10 dias.
    • Episódios recorrentes: Aciclovir 200 mg via oral, 5 vezes ao dia, por 5 dias; ou 400 mg via oral, 3 vezes ao dia, por 5 dias.
    • Terapia supressiva (para pacientes com mais de 6 recorrências por ano): Aciclovir 400 mg via oral, 2 vezes ao dia, por até 12 meses, seguido de reavaliação médica.

    Para herpes zoster:

    • Aciclovir 800 mg via oral, 5 vezes ao dia, por 7-10 dias. O início precoce do tratamento (dentro de 72 horas após o surgimento das lesões) é crucial para a eficácia.

    Para varicela:

    • Adultos e adolescentes: Aciclovir 800 mg via oral, 5 vezes ao dia, por 5-7 dias.
    • Crianças (2-12 anos): Aciclovir 20 mg/kg (máximo 800 mg) via oral, 4 vezes ao dia, por 5 dias.

    Para pacientes imunocomprometidos:

    As doses tendem a ser mais elevadas e podem necessitar de administração intravenosa, sendo geralmente:

    • Aciclovir 10 mg/kg intravenoso a cada 8 horas por 7-14 dias, ou mais em casos graves.

    De acordo com pesquisas realizadas pela Universidade Federal de São Paulo, é fundamental ajustar a dose em pacientes com insuficiência renal, pois o medicamento é eliminado principalmente pelos rins. Pacientes idosos também podem necessitar de ajustes de dose devido à função renal naturalmente reduzida.

    Efeitos colaterais do Aciclovir

    O Aciclovir é geralmente bem tolerado pela maioria dos pacientes, principalmente quando utilizado nas doses recomendadas e por períodos adequados. No entanto, como qualquer medicamento, pode apresentar efeitos colaterais. Os mais comuns incluem:

    Efeitos colaterais comuns:

    • Via oral: Náuseas, vômitos, diarreia, dor de cabeça e tontura.
    • Via tópica: Sensação de queimação ou ardência temporária, ressecamento ou descamação da pele no local da aplicação.
    • Via intravenosa: Flebite (inflamação da veia) no local da infusão e distúrbios renais transitórios.

    Efeitos colaterais menos comuns:

    • Fadiga
    • Erupções cutâneas
    • Prurido (coceira)
    • Fotossensibilidade (sensibilidade aumentada à luz solar)
    • Confusão mental (mais comum em idosos ou com doses elevadas)

    Efeitos colaterais raros, mas graves:

    • Insuficiência renal aguda (principalmente com administração intravenosa rápida ou desidratação)
    • Alterações neurológicas como tremores, alucinações ou convulsões
    • Hepatite medicamentosa
    • Reações alérgicas graves (anafilaxia)

    Estudos publicados no Journal of Clinical Pharmacy and Therapeutics indicam que o risco de efeitos adversos graves aumenta em pacientes com função renal comprometida, idosos e naqueles em uso de múltiplos medicamentos. Por isso, é fundamental informar ao médico todos os medicamentos em uso antes de iniciar o tratamento com Aciclovir.

    Interações medicamentosas

    O Aciclovir pode interagir com outros medicamentos, modificando sua eficácia ou aumentando o risco de efeitos colaterais. As principais interações incluem:

    • Probenecida: Reduz a eliminação renal do Aciclovir, aumentando seus níveis sanguíneos e potencialmente seus efeitos colaterais.
    • Micofenolato de mofetila: O Aciclovir pode aumentar os níveis deste imunossupressor, potencializando seus efeitos e toxicidade.
    • Metotrexato: Administração concomitante pode aumentar o risco de toxicidade renal.
    • Zidovudina (AZT): Pode aumentar o risco de efeitos neurológicos como sonolência e letargia.
    • Anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs): O uso concomitante pode aumentar o risco de dano renal, especialmente em pacientes desidratados ou com função renal comprometida.

    Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), é essencial informar ao médico ou farmacêutico sobre todos os medicamentos em uso, incluindo suplementos e fitoterápicos, antes de iniciar o tratamento com Aciclovir.

    Precauções e contraindicações

    Embora o Aciclovir seja considerado seguro para a maioria das pessoas, existem algumas situações em que seu uso requer cuidados especiais ou pode ser contraindicado:

    Principais precauções:

    • Insuficiência renal: Pacientes com problemas renais podem necessitar de ajuste da dose para evitar toxicidade.
    • Desidratação: É importante manter-se bem hidratado durante o tratamento, especialmente ao usar comprimidos de Aciclovir em doses elevadas.
    • Idosos: Podem ser mais suscetíveis aos efeitos adversos neurológicos e renais, necessitando monitoramento mais rigoroso.
    • Gravidez e amamentação: Embora estudos não tenham demonstrado efeitos teratogênicos significativos, o uso durante a gravidez deve ser considerado apenas quando o benefício superar claramente o risco potencial. Durante a amamentação, pequenas quantidades do medicamento podem passar para o leite materno.
    • Sistema nervoso central: Pacientes com histórico de doenças neurológicas devem ser monitorados quanto a possíveis reações adversas neuropsiquiátricas.

    Contraindicações:

    • Hipersensibilidade conhecida ao Aciclovir ou valaciclovir
    • Desidratação grave
    • Estados de imunossupressão severa sem supervisão médica adequada

    Conforme destacado por especialistas do Hospital das Clínicas da USP, o acompanhamento médico regular durante tratamentos prolongados com Aciclovir é fundamental para garantir sua eficácia e segurança.

    Eficácia do Aciclovir: o que esperar do tratamento

    A eficácia do Aciclovir está diretamente relacionada ao momento em que o tratamento é iniciado. Para obter os melhores resultados, é crucial começar a medicação nos primeiros sinais da infecção:

    Para herpes labial e genital:

    • Início do tratamento nos primeiros sinais (formigamento, coceira): Redução significativa do tempo de cicatrização e da intensidade dos sintomas.
    • Início tardio (após formação completa das vesículas): Benefício reduzido, mas ainda pode encurtar a duração do episódio.

    Para herpes zoster:

    • Início nas primeiras 72 horas: Redução da dor aguda e menor risco de desenvolver neuralgia pós-herpética.
    • Início após 72 horas: Benefício limitado, mas ainda pode ser útil em pacientes de alto risco como idosos e imunocomprometidos.

    Estudos clínicos referenciados pela Sociedade Brasileira de Infectologia demonstram que o Aciclovir pode reduzir o tempo de cicatrização das lesões herpéticas em até 50% quando iniciado precocemente. Além disso, em terapias supressivas para herpes genital recorrente, o medicamento pode reduzir a frequência de surtos em até 80% dos pacientes.

    É importante compreender que o Aciclovir não elimina permanentemente o vírus do organismo, pois este permanece latente em células nervosas. O medicamento atua impedindo sua replicação durante os surtos, controlando a infecção ativa e reduzindo seus sintomas.

    Aciclovir: mitos e verdades

    Existem muitas informações equivocadas sobre o Aciclovir circulando entre pacientes. Vamos esclarecer alguns mitos e verdades:

    Mito 1: O Aciclovir cura definitivamente o herpes.

    Verdade: O Aciclovir não elimina o vírus do organismo, apenas controla a infecção ativa impedindo sua replicação. O vírus permanece latente nos gânglios nervosos e pode reativar-se em condições de baixa imunidade.

    Mito 2: O uso contínuo de Aciclovir causa resistência.

    Verdade parcial: Embora a resistência viral ao Aciclovir seja possível, ela é rara em pacientes imunocompetentes. Ocorre mais frequentemente em pacientes com sistema imunológico comprometido que recebem tratamentos prolongados. Segundo a Revista Brasileira de Medicina, menos de 1% dos pacientes imunocompetentes desenvolvem resistência.

    Mito 3: O Aciclovir previne a transmissão do vírus herpes.

    Verdade parcial: Enquanto reduz a replicação viral e pode diminuir o risco de transmissão durante surtos ativos, não elimina completamente o risco, especialmente nos períodos de eliminação viral assintomática.

    Mito 4: O Aciclovir deve ser usado apenas quando aparecem as lesões.

    Verdade parcial: Para episódios agudos, sim, é mais eficaz quando iniciado nos primeiros sinais. No entanto, para pacientes com recorrências frequentes, a terapia supressiva (uso contínuo) pode ser recomendada para prevenir novos surtos.

    Mito 5: O Aciclovir aumenta a imunidade.

    Falso: O Aciclovir não tem efeito direto sobre o sistema imunológico. Seu mecanismo de ação é específico contra a replicação viral, não atuando como imunoestimulante.

    Dicas para maximizar a eficácia do tratamento com Aciclovir

    Para obter os melhores resultados com o tratamento, considere estas recomendações:

    1. Inicie o tratamento precocemente: Comece a medicação aos primeiros sinais de um surto (formigamento, coceira, sensibilidade).
    2. Mantenha-se hidratado: A hidratação adequada é importante para a metabolização e eliminação do medicamento, especialmente quando usado em comprimidos.
    3. Siga rigorosamente a posologia: Tome o medicamento nos horários prescritos, mesmo que os sintomas comecem a melhorar.
    4. Complete o tratamento: Não interrompa o uso antes do período recomendado pelo médico, mesmo que as lesões tenham desaparecido.
    5. Evite desencadeantes conhecidos: Identifique e evite fatores que possam desencadear recidivas, como estresse excessivo, exposição solar intensa, baixa imunidade e fadiga.
    6. Cuide da higiene local: Mantenha as áreas afetadas limpas e secas para prevenir infecções secundárias.
    7. Não compartilhe itens pessoais: Durante surtos ativos, evite compartilhar toalhas, roupas de cama ou utensílios que possam entrar em contato com as lesões.
    8. Proteja-se do sol: Se estiver usando Aciclovir tópico ou oral, considere usar protetor solar, pois algumas pessoas podem desenvolver maior sensibilidade à luz solar durante o tratamento.

    De acordo com especialistas do Instituto de Medicina Tropical, manter um estilo de vida saudável com alimentação equilibrada, atividade física regular e controle do estresse pode ajudar a reduzir a frequência das recidivas herpéticas, potencializando os efeitos do tratamento medicamentoso.

    Quando procurar ajuda médica

    Embora o Aciclovir seja geralmente seguro e eficaz, existem situações em que a orientação médica é essencial:

    • Lesões muito extensas ou dolorosas
    • Sintomas que não melhoram após 5-7 dias de tratamento
    • Recorrências muito frequentes (mais de 6 por ano)
    • Lesões próximas aos olhos
    • Gravidez ou planejamento de gestação
    • Surgimento de efeitos colaterais intensos
    • Pacientes imunocomprometidos
    • Crianças menores de 2 anos com infecções herpéticas

    Segundo o Conselho Federal de Medicina, a automedicação, mesmo com medicamentos de venda livre como o Aciclovir tópico, deve ser evitada. O diagnóstico correto e o tratamento adequado são fundamentais para o sucesso terapêutico e prevenção de complicações.

    Considerações finais

    O Aciclovir revolucionou o tratamento das infecções herpéticas ao oferecer uma opção terapêutica segura e eficaz. Disponível em diferentes formas farmacêuticas, permite o manejo adequado de diversas apresentações clínicas causadas pelos vírus da família herpes.

    Para maximizar seus benefícios, é fundamental iniciar o tratamento precocemente, seguir rigorosamente a posologia prescrita e adotar medidas complementares para controlar fatores desencadeantes de recidivas.

    Lembre-se sempre: o Aciclovir controla eficazmente as infecções ativas, mas não elimina definitivamente o vírus do organismo. Por isso, para pacientes com recorrências frequentes, o acompanhamento médico regular é essencial para definir a melhor estratégia terapêutica, seja ela episódica ou supressiva.

    Consulte sempre um profissional de saúde antes de iniciar qualquer tratamento com Aciclovir, especialmente se você apresenta condições médicas preexistentes ou faz uso de outros medicamentos.


    FAQs – Perguntas Frequentes

    Para que é indicado o aciclovir?

    O aciclovir é indicado para o tratamento de infecções causadas pelo vírus herpes simplex (tipos 1 e 2), incluindo herpes labial e genital, herpes zoster (cobreiro), varicela (catapora) e infecções herpéticas em pacientes imunocomprometidos.

    Quantas vezes devo tomar aciclovir por dia?

    A frequência de administração varia conforme a condição tratada. Para infecções agudas, geralmente recomenda-se tomar 5 vezes ao dia (a cada 4 horas, pulando o horário noturno). Para terapia supressiva, pode ser prescrito 2-3 vezes ao dia. Sempre siga a orientação médica específica para seu caso.

    Qual o melhor aciclovir 200 ou 400?

    Não há um “melhor” em termos absolutos. A escolha entre aciclovir 200mg ou 400mg depende da condição a ser tratada, sua gravidade e do regime posológico mais conveniente para o paciente. Para herpes zoster, doses maiores (800mg) são frequentemente necessárias, enquanto para herpes labial leve, 200mg pode ser suficiente.

    Porque tomar aciclovir por 5 dias?

    O período de 5 dias é geralmente suficiente para controlar a replicação viral durante um surto típico de herpes labial ou genital recorrente. Este tempo permite que o medicamento iniba eficazmente a replicação viral enquanto o sistema imunológico combate a infecção ativa.

    Em quanto tempo o aciclovir começa a fazer efeito?

    O aciclovir começa a atuar no organismo logo após sua absorção, mas os efeitos clínicos (redução da dor, coceira e desaceleração da formação de novas lesões) geralmente são perceptíveis após 24-48 horas do início do tratamento, especialmente se iniciado precocemente.

    Qual remédio não pode misturar com aciclovir?

    Deve-se ter cautela ao combinar aciclovir com probenecida, micofenolato de mofetila, metotrexato, zidovudina (AZT) e anti-inflamatórios não esteroidais em doses elevadas. Sempre informe seu médico sobre todos os medicamentos que está utilizando.

    O aciclovir aumenta a imunidade?

    Não, o aciclovir não aumenta a imunidade. Seu mecanismo de ação é específico contra a replicação viral, atuando diretamente no ciclo de reprodução dos vírus herpes, sem efeito direto sobre o sistema imunológico do paciente.

    O aciclovir é um antibiótico ou antiviral?

    O aciclovir é um medicamento antiviral, não um antibiótico. Enquanto antibióticos atuam contra bactérias, o aciclovir é específico para vírus da família herpes, impedindo sua replicação ao interferir na síntese do DNA viral.

    Quais são os riscos de tomar aciclovir?

    Os principais riscos associados ao uso de aciclovir incluem efeitos colaterais como náuseas, dor de cabeça, diarreia e, em casos raros, problemas renais (especialmente com doses elevadas ou em pacientes desidratados) e reações neurológicas. Em pacientes com função renal comprometida, o risco de toxicidade aumenta se não houver ajuste adequado da dose.

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